quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
Memórias da minha juventude!
Dia a Dia
No lugar certo
Todos os tempos são difíceis, mas por razões que não podem ser controladas, porque é a lei da própria vida que as determina, situações há que se tornam dramáticas, se não for alguem disponbilizar-se e tomar inciativas para as minimizar.
Assim aconteceu com uma familia que por razões de doênça incurável, um homem trabalhador e de uma seriedade inquestionável, com um número de filhos ainda no verso desaparceu.
Prova cabal da sua seriedade, tendo tratado a casa do seu amigo Zé Fial, e quando já bastante doente fez as contas e tinha de lucro 10.000$00, virou-se para o Amigo e disse-lh que tinha ganho bastante e como tal queria fazer-lhe os anexos de graça. O que veio a cumprir.
Ficou a viúva sem o minímo sustento para os Filhos, o que só por si já era agrave, pior ficou ainda quando a Senhora também pereceu e ficaram as crianças sem pai nem mãe e zero rendimento.
As gentes de Oleiros já tinha em anos ídos debatido-se com idênticos problemas, onde a solidariedade foi uma realidade.
Juntou-se um grupo de pessoas, de entre os quais, o Máximino Magno, o Pegas, o Padre Aurélio e o Cunha, indiferentes às complicações que daí poderiam advir, pelo facto Cunha ser perseguido, não esitaram e meteram mãos à obra. Começaram a fazer peditórios e a fazer as compras ded bens essenciais, ouvi nmais tarde da boca dessas criançãs então já homens que o Cunha tinha sido um verdadeiro Pai.
Não surpreende, já que nas gentes de S. Paio de Oleiros era normal existir essa genorisidade.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Presenças na Festa do Avante
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Viver em Liberdade!
Perseguidos pelo Fascismo
Na Quinta da Atalaia!
Que imenso orgulho devem sentir os seus antecessores.
Convicções, o Zé e o Jerónimo, dois Metalúrgicos
Unidos pelas convições e pelas profissões (metalurgia)
domingo, 6 de dezembro de 2009
Vindo de Alenquer
Está de parabéns o Correio da Feira que no seu Número 5618 de 27 de Abril ao públicar uma entrevista de Joaquim Castro. Combatente que esteve preso 42 dias nas Celas da PIDE ( Polícia de Investigação e Defesa do Estado). A mesma que anos antes tinha assassinado em Nogueira da Regedoura o Doutor Antònio Carlos de Carvalho Ferreira Soares (DOUTRO PRATA " O MÉDICO DOS POBRES", com 14 tiros de Rajada de Metralhador).
Sujeito a interrogatórios desumanos.
Bendita Terra que tem filhos como estes e digo porquen todos vós a adoptas-te, mas para que não venha de novo a reimplantar-se um novo Regime Ditatorial, é necessário que se saiba que os 48 anos de Ditadura Fascista,foram de injustiças inqualificáveis.
Confraternização
Mestre na Partilha
Recordando e orgulhando-me da tua presença no meu enlace matrimonial, realizado na Freguesia da Raiva em 3/10/1976
A viagem no Autocarro da Feirense Fretado para o efeito, partindo de Nogueira da Regedoura com todos os Convidados.
Pois foi uma forma de arranjares uma tema para jamais ser esquecido nos anos posteriores. A um futuro Compadre isso não se fazia. (Sinceramente gostei e continuo a gostar da Brincadeira.
Merendar juntos era normal
É merecedora e quem aqui total cabimento aquando na Churrascada no Café Central de inúmeros Camaradas e foi acordado todos contar uma Anedota. A tua foi grande e comprida para não interromperesa paparoca. Então Cunha a Tua Anedota: Os meus Estavam Vivos e Morrearam de repente. Forma tempos maravilhosos de sã Camaradagem que a memória não deixa que se apaguem. Há já agora :- S. Paio de Oleiros tem um Centro de Trabalho. O teu desejo foi concretizado. outra novidade, é que o Camarada Fialzinho o Anthero Arranjou-lhe e já publicou há bastante o Livro dos Poemas que lhe tinha prometido que o faria. Estão espectaculares. estejas onde estiveres, acredita que seguiramente estás nos nossos corações.
Por tudo o que fizes-te .
O Povo não te esquece.
Música de Intervenção
Sendo um excelente interprete de música de intervenção, não o é menos de fado. Um excelente artista.
AS COMEMORAÇÕES DA PASSAGEM DE MAIS UM ANIVERSÁRIO DO DIA DA LIBERDADE EM OLEIROS
A Todos aqueles que por compromissos inadiáveis não lhes foi possivel estarem presentes, a nossa Imprensa Regional, respectivamente os Joranis Terras da Feira e Correia da Feira com uma cobertura exemplar, permitiram que tenhamos podido saber que os mais destacados elementos que lutaram para que o 25 de Abril de 74 fosse possivel, não foram esquecidos. Tive nesse dia um convívio com Amigos do Centro Recreativo e Cultural de Sebolido, convivio esse que tinha como destino principal Peniche. Como se tratava do dia da Liberdade o agora Museu,que o anterior regime utilizou para ali encarcerar aqueles que se opunham ao seu regime Opressor e Ditatorial. Durante mais de duas horas foi possivel conhecer as condições desumanas e as atrocidades que ali eram praticadas. Muitos deles não resistiram á tortura, acabaram por ter fim trágico. Está ali juntamente com o Tarrafal a história nefasta do Regime Fascista. Também as marcas de Resistência e ficou provado que quando se luta por justas causas, a nossa força interior torna possivel ultrapassar todos as barreiras. ANTÓNIO CUNHA UMM HOMEM DE CONVIÇÕES INABALÁVEIS, PRESO POLÍTICAMENTE 4 ANOS Nas cerca de duas horas de visita foi uma constante recordar parte dos testemunhos que me tinha feito, da tortura a que esteve sujeito e a desumanidade a que esteve sujeito. Cumpriu quatro anos em condições dramáticas, sabia que lhe seria comodo se ao saír,optasse por deixar de lutar. A continuar, sabia que a todo o momento corria o risco de voltar novamente preso e que as condições seriam ainda muito mais desumanas. Para ele a vida só tinha sentido, o fim da exploração e opressão humana. Em Tempo algum exitou em continuar a empenhar-se totalmente na luta e dedica-se ainda mais á causa que cedo abraçou. Adorava a sua Terra Natal, mas sabia que lá a continuar corria sérios riscos. Inclusivé a sua ousadia poderia custar-lhe pagar com a sua própria vida. Mas isso não o preocupava porque a decisão que tinha assumido era irreversivdel. É aconselhado pela organização do seu Partido, a Migrar e assim passar á Clandestinidade. Acatou e antes de chegar a S. Paio de Oleiros ainda que com curtas passagens, passou por outras terras. Informado que em S. Paio de Oleiros existiam outros opositores ao Regime veio para cá. Inúmeras vezes me confidenciou que Oleiros foi para si o grande amor da sua vida,tendo si mesmo um amor á primeira vista. Continuou aqui activo, e várias vezes se sentiu perseguido,mas os anos do Presidio de Peniche ensinou-lhe a trabalhar de forma engenhosa , assim conseguiu iludir essa suspeita vigilância e não voltou a ser preso. O 25 DE ABRIL NÃO O SURPREENDEU BEM COMO AOS OUTROS ANTI-FACISTAS. Passou a ter acção preponderante e a sua sensibilidade, respeito e dignidade, com umaz conduta irreprensivel que tinha rumado toda a sua vida, nunca escondendo a sua aderência e militância ao Partido Comunista Português e mesmo nos tempos mais conturbados de perseguições e invênções caluniosas a quem militava, sem o minímo de respeito pelo seu passado e muitos deles tudo tinham dado sem nada pedir em troca. Mas António Cunha granjeou o respeito das Gentes Oleirenses e de todos quantos que com ele conviveram. Começou a ser normal, os responsáveis de outras forças politrícas o procurarem em momentos de conflitualidade por saberem que era homem de consenso,a sua respeitabilidade que todos nutriam por ele tornavam fácil o que parecia inultrapassável. Nunca em Tempo algum, misturou a sua Filiação Paridária, com a dignidade das pessoas ou como os reais interesses e progresso da Freguesia. Foi justa a evocação do seu nome como um baluarte de Resistente Anti-Fascista. Partiu fisicamente, mas o seu exemplo será certamente o exemplo que perdurará. De entre outros, como Ramiro Sá Couto, O Prazeres, homem persistente, sempre leal e com entrega total ás suas convicções Ideológicas, o fim da opressão. Com uma militância irrepreensivel, sempre esteve na luta, mesmo quando a sua avançada idade já o limitava. Um outro exemplo marcantre é o Fielzinho, como carinhosamente sempre foi tratado. Sempre disponivel e Solidário, sempre pronto a servir,nunca olhando a que partido em quem votavam ou militavam, para ele o valor do ser humano estava acima de qualquer partidarite. O Doutor e Poeta Oleirense seu intimo Amigo. Ainda em Vida sabendo da Paixão do Fielzinho pela Poesia,um dia disse-lhe que não promedtia datas, mas que hav eria de tentar publicar os seus poenas. Num trabalho moroso e notório, publicou-os. Assim prestou um valorioso trabalho, ao imortalizar este Vulto Oleirense. No Seguimento; outros se recordam, como:- José Travanca, Júlio de Bento e Joaquim Castro. POUCOS JÁ SÃO AQUELES QUE FISICAMENTE CONITUAM ENTRE NÓS. MAS AINDA OS HÁ. Está de Parabéns o Correio da Feira que no seu Número 5618 de 27 de Abril ao públicar uma entrevista de Joaquim Castro. Combatente que esteve preso 42 dias nas Celas da PIDE ( Polícia de Invdetigação e Defesa do Estado). A mesma que anos antes tinha assassinado em Nogueira da Regedoura o Doutor Antònio Carlos de Carvalho Ferreira Soares (DOUTRO PRATA " O MÉDICO DOS POBRES", com 14 tiros de Rajada de Metralhador). Sujeito a interrogatótios desumanos. Libertado e tendo a consciência que podedria de novo voltar a ser preso a todo o momento, não se desviou das suas convicções e a sua luta continuou. Com o 25 de Abril a sua postura é um exmeplo a seguir. Em Tempo algum se alvorou em defensor absoluto. A sua actuação ponderada mas firme no cérrimo principio de defensor do ser humano, bem merece ser recordado como uma bandeira de homem que dedicou uma vida para que a sociedade seja mais justa, sem discriminação e opressão. Que a dignidade seja uma realidade existente em cada um de nós. BENDITA TERRA QUE TEM FILHOS DESTA PUREZA. Bendita Terra que tem Filhos como estes, mas para que não venha de novo a reimplantar-se um novo Regime Ditatorial, é necessário que se saiba que os 48 anos de Ditadura foram de injustiças inqualificáveis. Pelo que perpetuar a memória destes vultos é não só é necessária como imprescindível. Neste ano de 2009 terão lugar Eleição para formação de um novo Executivo. Espera-se e deseja-se que Mentes adormecidas acordem,que dispam as Camisolas Partidárias e Prestem a Justa Homenagem que servirá como um alerta a estes Ilustres Vultos Oleirenses. Quye a cegueira não lhes venha a tirar discernimento,que Olhem e porque não seguirem o dignificante Exemplo do Executivo de Nogueira na Justa e merecida homenagem e perpeturação de um Vulto Tombou com Bals assassinas disparadas por PIDES a Ordem Emanada de Salazar. AMIGO DOURO, foi maravilhoso ter de passado mais estas horas a conviver com gente simples mas com um passado irrepreensivel e que ao relatar o seu passado muito de humano recebemos. Certo que ontem estive mais de 6 horas a escrever e como de costume ter-te a escassos metros, mas este mesmo artigo, nada tinha escrito. O computador resolveu pregar-me essa rasteira, mas quem perfia sempre alcança e como tal cá estamos de novo a transmitir o quanto os admiramos e os que já partiram fisícamente, etejam onde estiverem certamente não os surpreendemos porque sempre souberam que a sua vida e obra serão exemplos a seguir. A Melhofrd forma de Incentivar não é citando Exemplos. Mas sim a Única.
Dedicação e Amor
Por obra do destino ou talvez não, pela primeira vez que vindo de férias da marinha e me deslocava para Nogueira da Regedoura, porque os meus Irmãos para aqui tinham vindo traballhar em fins de 1964, chegado a Espinho, apanhei o Vouguinha e desembarquei na estação de Sao Paio de Oleiros. Perguntei qual o caminho e assim pela primeira vez calcarreei um boa parte dela.