domingo, 7 de novembro de 2010

Jantar de Confraternização da Biblioteca de S. Paio de Oleiros

Com um número de presenças elevadíssima, teve lugar ontem dia 6 de Novembro de 2010, no Restaurante Marisqueira da Lapa o respectivo repasto.
 Foram três horas de uma salutar confraternização.
 As intervênções do Presidente da Direcção Doutor Anthero Monteiro, do Doutor Celestino Portela e do Presidente da Assembleia Geral Doutor Rocha serviram para realçar quanto é importante poder desfrutar-se desta Biblioteca.
     Foi dado a conhecer a  todos os presentes as tarefas que tem vindo a serem realizadas,bem como o apelo a novos associados, a importância de se fazerem leituras dos livros e os contactos havidos para a resolução de um local onde seja implantada em sede própria a Biblioteca.
    Foi cortado o Bolo pelo associado número dois António Valdemar e depois deste espectacular convívio a certeza em todos os presentes que novos eventos virão a ter lugar e que serão amplamente divulgados.
    Estive presente e saí de lá maravilhado.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O Senhor Presidente da Junta de Freguesia de S. Paio de Oleiros

Quem bem se quer ao acaso se encontram.
     Ontem via correio enviei uma carta, e dentro dela um convite dirigida ao Dignissimo Executivo ao cuidado do Senhor Presidente. Por laspo não tinha mencionado o dia e a hora do evento. Tentei telefonar-lhe mas por afazeres não lhe foi possivel atender o telemóvel e segundo palavras suas hoje de manhã um pouco mais tarde iria telefonar-me, mas eis que quando me dirigia a fim de me informar como ampliar umas folhas de A 4 para A3 o encontro.
      S. Paio de Oleiros é para mim uma terra querida, na qual tenho a felicidade de poder contar com muitos amigos, apesar de os muitos outros que já partiram.
      O actual Presidente do Executivo, apesar de ser um Jovem, é amigo da velha guarda.
      O nosso assunto foi breve e logo de imediato me confirmou que a sua presença era dado garantido.
     Pela disponibilidade e sensibilidade para o problema que é o alcoolismo, grato que lhe fico e quero aqui dar a conhecer o meu reconhecimento pela pronta deisponibilidade para se fazer representar.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Presidente da Junta e o Presidente da Biblioteca = Junta de Freguesia de S. Paio de Oleiros

Fiquei imensamente Feliz quando fui convidado pelo Presidente da Biblioteca e ilustre escritor Oleirense para estar presente no lançamento do seu último livro (obra Poética) e a proveitosa e ilucudativa entrevista ao Jornal Semanário Terras da Feira. Sendo eu associado da citada Biblioteca. Mas que últimamente nas vezes que lá tenho ído não tem coíncido nos encontrar-mos.
Uma abraço Amigo.
Sucesso e Felicidades.
David Capela
Desde a Campanha Eleitoral  que não me encontrava com o actual  Senhor Presidente da Junta de Freguesia David Capela, veio a acontecer na passada sexta-feira numa Assembleia de Freguesia de Nogueira da Regedoura, com a satisfação de o ouvia aquando convidado pelo Presidente da Assembleia de Freguesia de Nogueira da Regedoura, usou da ppalavra para afirmar:  que por sua parte haveria um total empenho para que a Unidade de Saúde Familiar para servir as duas Freguesia seja uma realidade.
  Na sua saída entre nós: os comprimentos de uma sã amizade e a despedida com um até breve.
  Sabendo e conhecendo a sua capacidade e dedicação acredito que S. Paio de Oleiros poderá esperar e contar com um dedicado Presidente.
   Os votos da maiores felicidade e um abraço a todos os Oleirenses por onde passo quase diáriamente e na qual conto com amizades verdadeiras.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Voga Hippie - 1968

Manias

Andam por aí alguns, que infelizmente se contam pelos dedos, convencidos que poderão ter algum protagonismo e se calhar com isso até podem ganhar um dinheirito, ou quem sabe se calhar até ganharam enquanto durou a Campanha Eleitoral em Moçambique e até podem continuar a ganhar. Deturpar a verdade é fácil, mas a mesma só r

deturpar a verdade, mas ela é como o azeite e vem que sem o minímo de

Drogas no tempo


Diversões


Muito eu e os meus camaradas da Briosa temos escrito respeitante a Metangula e Lago Niassa, ninguem bem intencionado dúvida do amor que nutrimos por lá, mas seguramente o que ajudou a crementar essa paixão, agora amor, forma sem dúvida a imaginação p+ara o desenvolvimento cultural.

domingo, 21 de março de 2010

Dia Mundial da Poesia= Doutor Anthero Monteiro = Freguesia de S.Paio de Oleiros

Reconhecimento e Admiração
Como gostaria de ter sido dotado com Veia Poética!!!
Neste dia Mundial da Poesia que me permita o amigo e, com a devida vênia publicar aqui palavras escritas na poesia da sua autoria.
  A vida é isso mesmo; caminhar, talvez à deriva, errando também, mas aprendendo sempre "Errar" significa "ir caminhando"pressupondo-se essa intrinseca aprendizagem.

Tardo em dizer-te adeus
porque é palavra que o vento e o mar
vêm repetindo em minha vez
enquanto apagam uma a uma
todas as pegadas que deixei nos areais.




segunda-feira, 15 de março de 2010

O Presépio do Cavalinho em S. Paio de Oleiros

O
1

A Famosa Tasca da Helena de outros Tempos
Era quase um ponto de paragem obrigatória para os Bebedores

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

José Fial = Na melhor das intenções

Quando a Noitinha Adormece

Quando a noitinha adormece,
Tudo tem mais esplendor
Sempre que a lua aparece
Com serenatas de amor.

Qaundo a noitinha adormece.
Olho p´ra ti  fascinado,
Se a tua boca me oferece
Esse beijo apaixonado.

Quando a noitinha adormece,
Os namorados nos leitos
Vão fazendo os alicereces
Dum mundo de amor perfeitos.

Quando a noitinha adormece
No  humilde povoado,
A noiva nos dedos tece
As rendas para o noivado.

Quando a noitinha adormece
Nos meus dias mais tristonhos,
Eu faço a Deus uma prece
Para te ver nos meus sonhos.

Quando a noitinha adormece
Comigo desanimado,
Dava tudo o que tivesse
Para acordar a teu lado.

Quando a noitinha adormece
Esperando um dia novo,
Nas esperança floresce
A força do nosso povo.

Quando a noitinha adormece,
O trabalhador descansa
Não ganhou o que merece,
Mas ganha uma nova esperança.

Quando a noitinha adormece,
Dentro da casa da lata.
O morador arrefece
Numa tristeza que mata.

Quando a noitinha adormece,
Na prisão alguma gente
Seu coração endurece
Por estar ali inocente.

Quando a noitinha adormece.
Há senhores que não dormem.
Esperam que o dia comece
Para explorar outro homem.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Etnia Cigana

Etnias e Discriminações

Os Ciganos
Nada melhor que com a devida vênia trazer aqui a celebre quadra de António Aleixo:-
Sei que pareço um ladrão
Mas há muitos que eu conheço
Que não parecendo o que eu sou
São aquilo que eu pareço
    Em todos os tempos foram discriminados e mal aceites na sociedade. São pessoas que se ligam por principios rigídos, muitos mantidos inalterados desde os primórdios da sua existência. Em tempo algum lhe foi dada a minima hipótese de uma reintegração plena nas sociedades em que estão inseridos.
Conheci e convivi com alguns e de entre esses destaco dois:- Um quando me encontrava em Nampula- Moçambique, que cumpria o serviço militar obrigatório e era Natural de Setubal. Foi-me apresentado por um Amigo do Exército e tive oportunidade de avaliar tratar-se de uma pessoa serissima. Um outro mais trade que me foi apresentado pelo meu saudoso Amigo António Passareta e que na verdade se tratava de uma  pessoa maravilhosa . Trabalhava numa pequena fábrica em Espinho e, gostava do que fazia, mas quando veio um leia que obrigava a que tivesse um minímo de habiltações como era analfabeto foi mandado embora. Era um rapaz que não estava comprometido pelo casamento, então desfrutava de total liberdade para nos acompanhar e partilhar com nós naquilo que  faziamos. Foram várias as sardinhadas e as pescarias e os comes e bebes. Quando ficou sem trabalho lamentou-se; porque tinha de voltar à venda, já que não sabia fazer mais nada e, sentia enorme dificuldade em  vender. De quando em vez e apesar de não já não viver em Espinho ainda lá  vem, dizia-me quem o conhece, que está bem, e que continua a ser uma excelente pessoa. Já leva vários anos que não nos encontramos, mas poderá esse reencontro se dar num destes dias. Até lá!... Obrigado Mi, por teres sido meu Amigo e, me teres dado a conhecer o quanto de bom existe dentro de ti. Há sempre quem faça a diferença.
A Crise :-   
Saber que a sua quase totalidade vive do Comércio e que hoje o forte desemprego afecta-os e de que maneira, pois quem não ganha não pode comprar. Como não têm quem compre as suas dificuldades aumentam e como tal a subsistência dos seu filhos sente-se comprometida.
     Apesar de ainda haver muita discriminação, eles lá vão conseguindo ultrapassar as muitas dificuldades para os filhos terem aproveitamento escolar, mais quando nunca lhees foi dada uma educação cultural de forma a ilucidá-los de quanto importante se torna a conclusão de estudos.
    ;Muitos miúdos continuam a faltar bastante, mas  aqueles que mantém uma assiduídade escolar regular o seu aproveitamento é normal. Prova que são dotados de capacidade para obterem resultados positivos.
     Urge uma politíca Educacional para que esta gente que em muitos casos têm raízes de muitos dos seus antepassados, venham ter direito uma integração plena. Os Ciganos não precisam de Esmolas. Precisam sim de condições igualitárias para que possam competir de igual com os restantes. Quer se concorde ou não, muitos deles são portugueses descententes de várias gerações de Ciganos nascidos no nosso Portugal.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Lista de Assassinatos- Junta Freguesia de S. Paio de Oleiros

1931
O estudante Branco é morto pela PSP, durante uma manifestação no Porto;

1932
Armando Ramos, jovem, é morto em consequência de espancamentos; Aurélio Dias, fragateiro, é morto após 30 dias de tortura; Alfredo Ruas, é assassinado a tiro durante uma manifestação em Lisboa;

1934,
 18 de Janeiro
Américo Gomes, operário, morre em Peniche após dois meses de tortura; Manuel Vieira Tomé, sindicalista ferroviário morre durante a tortura em consequência da repressão da greve; Júlio Pinto, operário vidreiro, morto à pancada; a PSP mata um operário conserveiro durante a repressão de uma greve em Setúbal

1935
Ferreira de Abreu, dirigente da organização juvenil do PCP, morre no hospital após ter sido espancado na sede da PIDE (então PVDE);

1936
Francisco Cruz, operário da Marinha Grande, morre na Fortaleza de Angra do Heroísmo, vítima de maus tratos, é deportado do 18 de Janeiro de 1934; Manuel Pestana Garcez, trabalhador, é morto durante a tortura;

1937
Ernesto Faustino, operário; José Lopes, operário anarquista, morre durante a tortura, sendo um dos presos da onda de repressão que se seguiu ao atentado a Salazar; Manuel Salgueiro Valente, tenente-coronel, morre em condições suspeitas no forte de Caxias; Augusto Costa, operário da Marinha Grande, Rafael Tobias Pinto da Silva, de Lisboa, Francisco Domingues Quintas, de Gaia, Francisco Manuel Pereira, marinheiro de Lisboa, Pedro Matos Filipe, de Almada e Cândido Alves Barja, marinheiro, de Castro Verde, morrem no espaço de quatro dias no Tarrafal, vítimas das febres e dos maus tratos; Augusto Almeida Martins, operário, é assassinado na sede da PIDE (PVDE) durante a tortura ; Abílio Augusto Belchior, operário do Porto, morre no Tarrafal, vítima das febres e dos maus tratos;

1938
António Mano Fernandes, estudante de Coimbra, morre no Forte de Peniche, por lhe ter sido recusada assistência médica, sofria de doença cardíaca; Rui Ricardo da Silva, operário do Arsenal, morre no Aljube, devido a tuberculose contraída em consequência de espancamento perpetrado por seis agentes da Pide durante oito horas; Arnaldo Simões Januário, dirigente anarco-sindicalista, morre no campo do Tarrafal, vítima de maus tratos; Francisco Esteves, operário torneiro de Lisboa, morre na tortura na sede da PIDE; Alfredo Caldeira, pintor, dirigente do PCP, morre no Tarrafal após lenta agonia sem assistência médica;

1939
Fernando Alcobia, morre no Tarrafal, vítima de doença e de maus tratos;

1940
Jaime Fonseca de Sousa, morre no Tarrafal, vítima de maus tratos; Albino Coelho, morre também no Tarrafal; Mário Castelhano, dirigente anarco-sindicalista, morre sem assistência médica no Tarrafal;

1941
Jacinto Faria Vilaça, Casimiro Ferreira; Albino de Carvalho; António Guedes Oliveira e Silva; Ernesto José Ribeiro, operário, e José Lopes Dinis morrem no Tarrafal;

1942

Henrique Domingues Fernandes morre no Tarrafal; Carlos Ferreira Soares, médico, é assassinado no seu consultório com rajadas de metralhadora, os agentes assassinos alegam legítima defesa (?!); Bento António Gonçalves, secretário-geral do P. C. P. Morre no Tarrafal; Damásio Martins Pereira, fragateiro, morre no Tarrafal; Fernando Óscar Gaspar, morre tuberculoso no regresso da deportação; António de Jesus Branco morre no Tarrafal;

1943
Rosa Morgado, camponesa do Ameal (Águeda), e os seus filhos, António, Júlio e Constantina, são mortos a tiro pela GNR; Paulo José Dias morre tuberculoso no Tarrafal; Joaquim Montes morre no Tarrafal com febre biliosa; José Manuel Alves dos Reis morre no Tarrafal; Américo Lourenço Nunes, operário, morre em consequência de espancamento perpetrado durante a repressão da greve de Agosto na região de Lisboa; Francisco do Nascimento Gomes, do Porto, morre no Tarrafal; Francisco dos Reis Gomes, operário da Carris do Porto, é morto durante a tortura;

1944
General José Garcia Godinho morre no Forte da Trafaria, por lhe ser recusado internamento hospitalar; Francisco Ferreira Marques, de Lisboa, militante do PCP, em consequência de espancamento e após mês e meio de incomunicabilidade; Edmundo Gonçalves morre tuberculoso no Tarrafal; assassinados a tiro de metralhadora uma mulher e uma criança, durante a repressão da GNR sobre os camponeses rendeiros da herdade da Goucha (Benavente), mais 40 camponeses são feridos a tiro.

1945
Manuel Augusto da Costa morre no Tarrafal; Germano Vidigal, operário, assassinado com esmagamento dos testículos, depois de três dias de tortura no posto da GNR de Montemor-o-Novo; Alfredo Dinis (Alex), operário e dirigente do PCP, é assassinado a tiro na estrada de Bucelas; José António Companheiro, operário, de Borba, morre de tuberculose em consequência dos maus tratos na prisão;

1946
Manuel Simões Júnior, operário corticeiro, morre de tuberculose após doze anos de prisão e de deportação; Joaquim Correia, operário litógrafo do Porto, é morto por espancamento após quinze meses de prisão;

1947
José Patuleia, assalariado rural de Vila Viçosa, morre durante a tortura na sede da PIDE;

1948
António Lopes de Almeida, operário da Marinha Grande, é morto durante a tortura; Artur de Oliveira morre no Tarrafal; Joaquim Marreiros, marinheiro da Armada, morre no Tarrafal após doze anos de deportação; António Guerra, operário da Marinha Grande, preso desde 18 de Janeiro de 1934, morre quase cego e após doença prolongada;

1950
Militão Bessa Ribeiro, operário e dirigente do PCP, morre na Penitenciária de Lisboa, durante uma greve de fome e após nove meses de incomunicabilidade; José Moreira, operário, assassinado na tortura na sede da PIDE, dois dias após a prisão, o corpo é lançado por uma janela do quarto andar para simular suicídio; Venceslau Ferreira morre em Lisboa após tortura; Alfredo Dias Lima, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Alpiarça;

1951
Gervásio da Costa, operário de Fafe, morre vítima de maus tratos na prisão;

1954
Catarina Eufémia, assalariada rural, assassinada a tiro em Baleizão, durante uma greve, grávida e com uma filha nos braços;

1957
Joaquim Lemos Oliveira, barbeiro de Fafe, morre na sede da PIDE no Porto após quinze dias de tortura; Manuel da Silva Júnior, de Viana do Castelo, é morto durante a tortura na sede da PIDE no Porto, sendo o corpo, irreconhecível, enterrado às escondidas num cemitério do Porto; José Centeio, assalariado rural de Alpiarça, é assassinado pela PIDE;

1958
José Adelino dos Santos, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR, durante uma manifestação em Montemor-o-Novo, vários outros trabalhadores são feridos a tiro; Raul Alves, operário da Póvoa de Santa Iria, após quinze dias de tortura, é lançado por uma janela do quarto andar da sede da PIDE, à sua morte assiste a esposa do embaixador do Brasil;

1961
Cândido Martins Capilé, operário corticeiro, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Almada; José Dias Coelho, escultor e militante do PCP, é assassinado à queima-roupa numa rua de Lisboa;

1962
António Graciano Adângio e Francisco Madeira, mineiros em Aljustrel, são assassinados a tiro pela GNR; Estêvão Giro, operário de Alcochete, é assassinado a tiro pela PSP durante a manifestação do 1º de Maio em Lisboa;

1963
Agostinho Fineza, operário tipógrafo do Funchal, é assassinado pela PSP, sob a indicação da PIDE, durante uma manifestação em Lisboa;

1964
Francisco Brito, desertor da guerra colonial, é assassinado em Loulé pela GNR; David Almeida Reis, trabalhador, é assassinado por agentes da PIDE durante uma manifestação em Lisboa;

1965
General Humberto Delgado e a sua secretária Arajaryr Campos são assassinados a tiro em Vila Nueva del Fresno (Espanha), os assassinos são o inspector da PIDE Rosa Casaco e o subinspector Agostinho Tienza e o agente Casimiro Monteiro;

1967
 Manuel Agostinho Góis, trabalhador agrícola de Cuba, more vítima de tortura na PIDE;

1968
 Luís António Firmino, trabalhador de Montemor, morre em Caxias, vítima de maus tratos; Herculano Augusto, trabalhador rural, é morto à pancada no posto da PSP de Lamego por condenar publicamente a guerra colonial; Daniel Teixeira, estudante, morre no Forte de Caxias, em situação de incomunicabilidade, depois de agonizar durante uma noite sem assistência;

1969
 Eduardo Mondlane, dirigente da Frelimo, é assassinado através de um atentado organizado pela PIDE;

1972
José António Leitão Ribeiro Santos, estudante de Direito em Lisboa e militante do MRPP, é assassinado a tiro durante uma reunião de apoio à luta do povo vietnamita e contra a repressão, o seu assassino, o agente da PIDE Coelha da Rocha, viria a escapar-se na “fuga-libertação” de Alcoentre, em Junho de 1975;

1973
 Amilcar Cabral, dirigente da luta de libertação da Guiné e Cabo Verde, é assassinado por um bando mercenário a soldo da PIDE, chefiado por Alpoim Galvão;

1974,
 25 de Abril
Fernando Carvalho Gesteira, de Montalegre, José James Barneto, de Vendas Novas, Fernando Barreiros dos Reis, soldado de Lisboa, e José Guilherme Rego Arruda, estudante dos Açores, são assassinados a tiro pelos pides acoitados na sua sede na Rua António Maria Cardoso, são ainda feridas duas dezenas de pessoas. A PIDE acaba como começou, assassinando. Aqui não ficam contabilizadas as inúmeras vítimas anónimas da PIDE, GNR e PSP em outros locais de repressão.
Mais ainda
Podemos referir, duas centenas de homens, mulheres e crianças massacradas a tiro de canhão durante o bombardeamento da cidade do Porto, ordenada pelo coronel Passos e Sousa, na repressão da revolta de 3 de Fevereiro de 1927.
Dezenas de mortos na repressão da revolta de 7 de Fevereiro de 1927 em Lisboa, vários deles assassinados por um pelotão de fuzilamento, à ordens do capitão Jorge Botelho Moniz, no Jardim Zoológico.
Dezenas de mortos na repressão da revolta da Madeira, em Abril de 1931, ou outras tantas dezenas na repressão da revolta de 26 de Agosto de 1931.
Um número indeterminado de mortos na deportação na Guiné, Timor, Angra e no Cunene.
Um número indeterminado de mortos devido à intervenção da força fascista dos “Viriatos” na guerra civil de Espanha e a entrega de fugitivos aos pelotões de fuzilamento franquistas.
Dezenas de mortos em São Tomé, na repressão ordenada pelo governador Carlos Gorgulho sobre os trabalhadores que recusaram o trabalho forçado, em Fevereiro de 1953. Muitos milhares de mortos durante as guerras coloniais, vítimas do Exército, da PIDE, da OPVDC, dos “Flechas”, etc.

Vítimas da PIDE - De 1950 a 1974!
Não sou muito destas coisas, mas hoje passou-me pela frente dos olhos este documento e vou aproveitar a oportunidade para o deixar aqui «arquivado».

1950,
 Militão Bessa Ribeiro, operário e dirigente do PCP, morre na Penitenciária de Lisboa, durante uma greve de fome e após nove meses de incomunicabilidade; José Moreira, operário, assassinado na tortura na sede da PIDE, dois dias após a prisão, o corpo é lançado por uma janela do quarto andar para simular suicídio; Venceslau Ferreira morre em Lisboa após tortura; Alfredo Dias Lima, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Alpiarça;

1951,
 Gervásio da Costa, operário de Fafe, morre vítima de maus tratos na prisão;

1954,
 Catarina Eufémia, assalariada rural, assassinada a tiro em Baleizão, durante uma greve, grávida e com uma filha nos braços;

1957,
 Joaquim Lemos Oliveira, barbeiro de Fafe, morre na sede da PIDE no Porto após quinze dias de tortura; Manuel da Silva Júnior, de Viana do Castelo, é morto durante a tortura na sede da PIDE no Porto, sendo o corpo, irreconhecível, enterrado às escondidas num cemitério do Porto; José Centeio, assalariado rural de Alpiarça, é assassinado pela PIDE;

1958,
 José Adelino dos Santos, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR, durante uma manifestação em Montemor-o-Novo, vários outros trabalhadores são feridos a tiro; Raul Alves, operário da Póvoa de Santa Iria, após quinze dias de tortura, é lançado por uma janela do quarto andar da sede da PIDE, à sua morte assiste a esposa do embaixador do Brasil;

1961,
 Cândido Martins Capilé, operário corticeiro, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Almada; José Dias Coelho, escultor e militante do PCP, é assassinado à queima-roupa numa rua de Lisboa;

1962,
 António Graciano Adângio e Francisco Madeira, mineiros em Aljustrel, são assassinados a tiro pela GNR; Estêvão Giro, operário de Alcochete, é assassinado a tiro pela PSP durante a manifestação do 1º de Maio em Lisboa;

1963,
 Agostinho Fineza, operário tipógrafo do Funchal, é assassinado pela PSP, sob a indicação da PIDE, durante uma manifestação em Lisboa;

1964,
 Francisco Brito, desertor da guerra colonial, é assassinado em Loulé pela GNR; David Almeida Reis, trabalhador, é assassinado por agentes da PIDE durante uma manifestação em Lisboa;

1965,
 general Humberto Delgado e a sua secretária Arajaryr Campos são assassinados a tiro em Vila Nueva del Fresno (Espanha), os assassinos são o inspector da PIDE Rosa Casaco e o subinspector Agostinho Tienza e o agente Casimiro Monteiro;

1967,
 Manuel Agostinho Góis, trabalhador agrícola de Cuba, morre vítima de tortura na PIDE;

1968,
 Luís António Firmino, trabalhador de Montemor, morre em Caxias, vítima de maus tratos; Herculano Augusto, trabalhador rural, é morto à pancada no posto da PSP de Lamego por condenar publicamente a guerra colonial; Daniel Teixeira, estudante, morre no Forte de Caxias, em situação de incomunicabilidade, depois de agonizar durante uma noite sem assistência;

1969,
 Eduardo Mondlane, dirigente da Frelimo, é assassinado através de um atentado organizado pela PIDE;

1972,
 José António Leitão Ribeiro Santos, estudante de Direito em Lisboa e militante do MRPP, é assassinado a tiro durante uma reunião de apoio à luta do povo vietnamita e contra a repressão, o seu assassino, o agente da PIDE Coelha da Rocha, viria a escapar-se na "fuga-libertação" de Alcoentre, em Junho de 1975;

1973,
 Amilcar Cabral, dirigente da luta de libertação da Guiné e Cabo Verde, é assassinado por um bando mercenário a soldo da PIDE, chefiado por Alpoim Galvão;

1974,
 (dia 25 de Abril),
 Fernando Carvalho Gesteira, de Montalegre, José James Barneto, de Vendas Novas, Fernando Barreiros dos Reis, soldado de Lisboa, e José Guilherme Rego Arruda, estudante dos Açores, são assassinados a tiro pelos pides acoitados na sua sede na Rua António Maria Cardoso, são ainda feridas duas dezenas de pessoas.